domingo, 11 de janeiro de 2009

FOTOS

FOTO AREA DA PRAIA DE BARRA DO UNA FOTO DA PRAIA DO CARAMBORE

FOTO DE DENTRO DO CAMPING



Fim de semana legal

ESTA E A IMAGEM DE QUEM SE SENTA NA BAR PRA APRECIAR COMIDINHAS MARAVILHOSAS E DESLUMBRAR ESTA PAISAGEM

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Estação ecológica Juréia ItatinsÁrea:79.830 haPerímetro:216.100 mDecreto Estadual:Nº 24.646Data:20 de janeiro de 1986Ecossistemas:Mata atlântica, floresta tropical pluvial de encosta e de planície, manguezal, restinga, praia arenosa e costão rochosoCoordenadas geográficas:24° 18' A 24° 37' LAT S 47° 00' A 47° 31' LONG WMunicípios:CidadeÁreaIguape:63.190,97 haMiracatu:4.942,00 haItariri:3.270,00 haPeruíbe:8.427,03 ha
Contato:Estrada do guaraú, 4164 / caixa postal 159 - CEP 11750-000 - Peruíbe - SP - Email: eeji@uol.com.brRota de acesso:SP 160 (Rod. dos Imigrantes); SP 55 (Rod. padre Manoel da Nóbrega) até Peruíbe Ou BR 116 (Rod. Régis Bitencourt); SP 55 até PeruíbeDistância da capital:150 km
História O primeiro acesso à região da Juréia se deu já na época de Martim Afonso de Souza, objetivando interligar a Capitania Hereditária de São Vicente à Iguape e Cananéia. Porém, o primeiro marco de ocupação aconteceu a mando do Imperador Dom Pedro I, que ordenou a construção do Caminho do Imperador na área. Este foi muito utilizado durante a Guerra do Paraguai, pois através dele transitava o Correio Del Rei (mensageiros que portavam notícias do conflito), tendo maior movimentação com o Marechal Rondon, que lá instalou pontes de ferro vindas da Inglaterra, ligando o Rio de Janeiro ao sul do país, e uma linha telegráfica.Desde então a Juréia destacou-se por diversificados acontecimentos, os quais se intensificaram durante o século XX.Durante os anos 80, grande parte da área da Juréia foi escolhida pela NUCLEBRÁS para implantar duas usinas nucleares; Iguape 4 e Iguape 5, pois a coexistência de estações ecológicas e usinas nucleares representava, simultaneamente, proteção de áreas naturais e tampão para o entorno das usinas. Neste contexto criou-se a Estação Ecológica da Juréia (1980), com 23.600 hectares, ficando proibido o acesso de qualquer cidadão que não fosse pesquisador ou cientista. Por outro lado, a Estação Ecológica da Juréia ficava salvaguardada da especulação imobiliária que se originou na década de 70.Por desistência do governo federal o programa nuclear não foi concretizado e, em 1985, a NUCLEBRÁS retirou-se do local, voltando a área a correr riscos de degradação, já que anteriormente fora preservada.A imensa preocupação quanto ao destino da Juréia levou ambientalistas, políticos e organizações não governamentais à reivindicarem providências contra agressões de mais um paraíso natural, resultando na criação da Estação Ecológica da Juréia-Itatins, através do Decreto Estadual no 24.646, de 20 de fevereiro de 1986, que foi regulamentado pela Lei nº 5.649, de 28 de abril de 1987, englobando a Serra dos Itatins e aumentando sua extensão para os atuais 79.245 hectares.Podem ser visitados na EEJI o Núcleo Itinguçu, a Vila Barra do Una, o Canto da Praia da Juréia e Praia do Guaraú.
Núcleo Itinguçu Bairro pertencente ao município de Iguape, localizado na face sul da Serra dos Itatins, a 18 Km do centro de Peruíbe, encontra-se dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins.A área utilizada pelos visitantes do Núcleo se concentra no Ribeirão Itinguinha, na altura da formação da Cachoeira do Paraíso. Conta com quatro quiosques, instalados na área do estacionamento, que servem bebidas e salgados, com área para piquenique, além de barracas situadas na estrada de acesso, que vendem licores e doces em compotas, típicos da região. O Núcleo também conta com uma escola e um posto de saúde que atendem à população residente nas proximidades.O período de maior visitação acontece nos meses de janeiro, fevereiro, março e dezembro, enquanto maio e junho formam a época de baixo movimento no local.
População da Estação Ecológica.A população local é conhecida como caiçara, sendo oriunda da fusão de portugueses, índios e negros. Estes últimos são os maiores cultivadores das tradições locais, como danças, crenças religiosas, alimentação, artesanato e atividades de pesca e caça.Os habitantes da região são, em sua maioria, pescadores, mateiros, caçadores, palmiteiros e caxeteiros (extratores da matéria prima para construção de lápis). Contudo, existem ainda posseiros (indivíduos que ocupam uma área há muito tempo, porém não possuem título de propriedade, ou aqueles que "abriram posse", subsistindo das atividades de cultivo e os que compraram direitos possessórios), fazendeiros, grileiros (indivíduos que tentam posse de território mediante falsas escrituras), caseiros (que trabalham para outro posseiro ou proprietário), meeiros (que trabalham como produtores sem serem donos da terra, e dividem parcela do produzido com o proprietário) e os comodatários (que ocupam a área sem ter vínculos empregatícios).A Estação Ecológica da Juréia-Itatins é administrada pelo Instituto Florestal, pertencente à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.